Não importa o que uma mulher faça, ela sempre será julgada. Se é doce, é sentimental demais. Se é incisiva, é mandona. Se tem filhos, não priorizou a carreira. Se não teve filhos, é porque não olha para a vida pessoal. E a maioria dos julgamentos vem de outras mulheres.
Ser mulher, no entanto, é um exercício de escolha. De escolher a liberdade de sermos o que quisermos. O primeiro passo para isso, porém, é pararmos de julgar umas às outras.
Para falar sobre isso, minhas convidadas são:
THALITA REBOUÇAS é escritora, publicou 25 títulos em 22 anos de carreira. Hoje alcança a extraordinária marca de 2,3 milhões de livros vendidos, traduzidos em mais de 20 países. Suas obras foram adaptadas para o teatro, várias tiveram seus direitos vendidos para o cinema: Thalita também foi apresentadora do The Voice Kids, na Rede Globo.
RUTH MANUS é advogada e concluiu seu doutorado em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É mestre em Direito do Trabalho, com ênfase no trabalho feminino, pela PUC-SP. É autora de outros sete livros, foi finalista do prêmio Jabuti 2021.