Donald Trump e as autocracias que se fazem valer de uma só lei: a lei do mais forte, ou lei da selva. Nas palavras de Ana Gomes, estamos a assistir “à nova desordem mundial”. Numa altura em que se vive o abalroar das bases do direito internacional, que estiveram, por exemplo, na base da construção da ONU, o tempo é de alianças com oligarcas ligados às tecnologias, dando ênfase, segundo a comentadora, “a uma agenda para a destruição da própria democracia”. Na sociedade civil americana, há indícios de resistência a estes novos tempos.

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O novo presidente dos EUA, nas primeiras horas do seu mandato, assinou várias ações executivas que desfazem a maioria das muitas iniciativas da administração Biden, como a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde e do acordo climático de Paris, a par de uma declaração de emergência nacional, junto da fronteira com o México. No dia desta tomada de posse, Ana Gomes na edição especial da noite mostra-se muito pessimista para com o futuro do mundo, antevê “uma distopia" onde “os mais fortes comem os mais fracos”. “Ao abandonar o direito internacional, Donald Trump prometeu um verdadeiro retorno à selva”, garante aos telespetadores. A este comentário juntam-se João Maria Jonet, João Vera Borges e Lívia Franco. Ouça aqui a transmissão especial de 20 de janeiro.

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“Há uma grande insensibilidade nas palavras do Almirante. O investimento nas forças armadas não deve ser feito à custa do Estado Social, mas da sinergia com o resto da Europa”, é assim que Ana Gomes abre o seu espaço de comentário esta semana. Referindo-se à entrevista dada pelo possível candidato às presidenciais no festival de podcasts do Expresso deixa outras sugestões para a gestão das forças armadas, tema premente num mundo que se mostra cada vez mais instável desde as declarações de interesse expansionistas de Donald Trump quanto à Gronelândia, Canadá e Panamá. Há ainda tempo para comentar as rixas recentes no Martim Moniz e a manifestação contra o racismo deste sábado, como os avanços recentes da lei aos solos no Parlamento. Ouça aqui o programa em podcast, emitido na SIC Notícias a 12 de janeiro.

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Ana Gomes começa por abordar a crise nas urgências em Lisboa, destacando a ineficácia das medidas do governo e a preocupação com a privatização do SNS, alegando mesmo que o governo quer destruir o Sistema Nacional de Saúde e entregar tudo aos privados. A fraqueza do executivo em lidar com crises políticas, a legislação sobre o setor imobiliário e a questão da imigração são outros temas abordados, bem como o futuro do PS em 2025. O comentário foi exibido na SIC Notícias a 5 de janeiro.

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Num ano de eleições legeslativas antecipadas, uma nova coligação (AD) assumiu o Governo e tem tomado algumas decisões que têm gerado controvérsia. Poderão as operações policiais representarem uma mudança de paradigma em Portugal? Na opinião de Ana Gomes, não só podem contribuir para "uma mudança para pior", como também põem em causa "o Estado de Direito", fomentando insegurança. A criminalidade e a imigração são temas que têm sido associados, no entanto, para a comentadora, "rusgas como as que se têm visto, nunca existiram em anteriores governos". A agravar a situação, "no mesmo dia, o Governo estava a aprovar um projeto de legislação do Chega para arredar os migrantes em situação irregular do SNS", conclui.

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Ana Gomes analisa os desafios enfrentados pelo Serviço Nacional de Saúde em Portugal, destacando a triagem telefónica como uma solução temporária, perante a verdadeira necessidade: mais médicos e enfermeiros nos serviços públicos. “E depois lemos coisas como uma espécie de Rasputin que dá conselhos à senhora ministra, na Ordem dos Médicos do Norte, que aciona processos contra outros médicos, isto está mesmo complicado”, avisa a comentadora. Já sobre a discussão aberta esta semana entre saúde e imigração, considera ser “chocante o primeiro-ministro embarcar num discurso do Chega, relacionando a imigração em situação irregular com abusos do SNS”. Em matéria internacional, fala da resposta da Europa a crises internacionais, incluindo a situação em Moçambique e no Irão. Ouça o programa em podcast, emitido a 15 de dezembro na SIC Notícias.

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Ana Gomes comenta a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, uma mudança política influenciada pela Turquia que altera significativamente a geopolítica da região. Discute ainda a crise na Europa, especialmente a Alemanha, e a importância de Mário Soares na política portuguesa. "Mário Soares alertou contra as políticas neoliberais, não cometeria os erros da dita esquerda socialista e social-democrata", recorda a comentadora. O impacto do SNS, a opacidade financeira do Novo Banco, a criminalidade e a lavagem de dinheiro, além do caso de José Sócrates, são outros temas analisados por Ana Gomes. Ouça em podcast o programa emitido a 8 dezembro da SIC Notícias.

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No mais recente episódio, Ana Gomes começa com o encerramento do processo de aprovação das propostas que compõem o Orçamento do Estado. A comentadora destaca os pontos-chave das negociações, as concessões feitas pelo Governo e as críticas e cedências da oposição. Analisa ainda as implicações sociais e económicas do documento final.

O polémico protesto do Chega, envolvendo tarjas na Assembleia da República, também ganha destaque. Ana Gomes reflete sobre a mensagem transmitida pelo partido em relação à reposição dos salários dos políticos e critica o impacto desta “manobra teatral” na seriedade do debate parlamentar.

No plano da segurança, a comentadora analisa o recente discurso de Luís Montenegro que tentou tranquilizar o país, apesar de transmitir uma imagem contrastante com a mensagem que pretendia passar. Ouça a versão podcast do espaço de comentário semanal de Ana Gomes, emitido na SIC Notícias a 1 de dezembro.

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