“Eu não preciso pedir autorização de ninguém para ser quem eu sou.”

Eme Barbassa, que se define como uma mulher transexual, compartilha sua jornada de autodescoberta, resistência e arte. Foram 30 anos para entender que o casulo era só uma fase. Hoje, ela voa forte, colorida e sem pedir permissão.

Uma conversa sobre identidade, pertencimento e a força de ser, simplesmente, quem se é.

Aos 16 anos, Maria de Fátima se apaixonou pela leitura com “A Ilha Perdida”. Ela precisou deixar a escola aos 11. O pai dizia que menina não precisava estudar. A mãe, mesmo exausta pelo trabalho na roça, criava e vendia galinhas para comprar material escolar.

Aos 20 anos, grávida e expulsa de casa, Maria enfrentou 14 anos de violência até partir, deixando um bilhete sobre a mesa. Recomeçou em Ribeirão Preto com três filhos, voltou a estudar após 27 anos longe da escola e nunca mais parou de ler.

A leitura, ela diz, sempre foi o abraço que a manteve de pé.

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Alexandre chegou ao conservatório querendo viver de música, mas foi surpreendido por um ritmo que transformaria seu caminho. O choro não só virou sua paixão, como ganhou novas vozes e palcos pelas suas mãos. Da praça ao teatro, das rodas de amigos às apresentações inesquecíveis, ele espalha a música que é raiz da nossa cultura.

E se engana quem pensa que o chorinho ficou no passado. Ele pulsa, se reinventa e emociona – moderno como sempre foi.

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