O que é "felicidade"? Bens, dinheiro, ostentação, poder? Ou será que a definição é muito mais simples do que a materialidade do nosso mundo sugere? Ao longo do século XX, com o avanço do "American Way of Life", a humanidade naturalizou e enalteceu o consumo e a ostentação de bens como o principal caminho para o sentimento de felicidade, com consequências profundas sobre a psiquê, as relações humanas e a autoaceitação. E é por isso que hoje vamos lavar as louças ao som da desconstrução do materialismo e das pseudofelicidades do mundo atual, divagando desde os tempos de Epicuro até às reflexões de David Foster Wallace acerca das crises existenciais da sociedade de consumo.