Luís Montenegro avisou que o Governo não vai pôr “nem mais um cêntimo” no acordo com as forças de segurança. O primeiro-ministro afirmou que o Governo fez "um esforço medonho" e que por isso não negociará "nem mais um cêntimo", sob risco de "trazer de volta a instabilidade financeira" para responder ao "interesse particular" de alguns.
As declarações não caíram bem junto dos sindicatos da polícia que respondem que só aceitam 400 euros, "nem menos um cêntimo".
A escalar o braço de ferro está André Ventura, que nos últimos dias fez um apelo às forças de segurança para que se juntem no Parlamento já esta quinta-feira.
Convite que os maiores sindicatos rejeitam, mas que movimentos inorgânicos estão a aceitar.
Podem as declarações de Montenegro contribuir para um impasse nas negociações e aumentar a contestação? Há riscos para a segurança dos portugueses?
Neste P24, ouvimos Eduardo Cabrita, antigo ministro da Administração Interna do Governo de António Costa.
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