O feminismo asiático se denomina como uma vertente em construção que muito se parece com o feminismo negro, pela sua perspectiva interseccional de raça. Essa discussão surgiu há pouco tempo aqui no Brasil, mas já traz pontos importantes como a busca pela subjetivação e trajetórias de povos da diáspora que estão presentes desde a colonização do Brasil. Neste episódio falamos sobre autodesignação, combate a estereótipos e a busca por um feminismo plural, de mulheres não só amarelas e de olhos puxados, mas todas as presentes nos 49 países do continente asiático.
Nossa Convidada Laís Miwa Higa – Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Sâo Paulo; pesquisadora do Núcleo de Estudo de Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP) e do Núcleo de Etnohistória da USP; militante do Movimento de Mulheres Olga Benário. Pesquisa ativismos asiáticos-brasileiros nas vertentes feministas, LGBT+ e antirracista. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP) e do Núcleo de Etnohistória (USP). Mestra em Antropologia Social (USP) com pesquisa sobre identidade, cultura e história da comunidade okinawana-brasileira. Trabalha principalmente com os temas: genêro, relações raciais, sexualidade, imigração, Okinawa, presença asiática no Brasil.
Caleidoscópio e links citados no episódio - Blog outra coluna
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Livros
- Ensaios sobre Racismos (Capítulo sobre narrativas asiáticas brasileiras)
- Explosão Feminista
Artigos
- Debate colonialidade do gênero e feminismos decoloniais – Maria Lugones
- Repensando o direito internacional a partir dos estudos pós-coloniais e decoloniais – Gabriel Mantelli e Michelle Ratton Sanchez Badin
- Pode o subalterno falar? Gayatri Chakravorty Spivak
- Dissertação Umi Nu Kanata – do outro lado do mar: história e diferença na ‘comunidade okinawana brasileira’ de Lais Miwa Higa
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