• Errar é parte da Vida - EP#38 T3

  • Jan 22 2025
  • Durée: 9 min
  • Podcast

Errar é parte da Vida - EP#38 T3

  • Résumé

  • Olá, olá!Como é que estão?Viver significa correr riscos.Não há como, não o fazer.É o risco de errarmos, mas a cada erro temos a bênção e o milagre de seguirmos em frente, de aprendermos.É o erro de cairmos e a cada vez que caímos, aprendemos algo novo.Não há forma do ser humano aprender que não seja cair, seja errar.Há também um outro risco.Um risco que às vezes nos deixa, às vezes, ainda mais em baixo do que a sensação de errar.é o risco de sermos criticados e de sermos julgados.E essa crítica e esse julgamento vem, na maioria das vezes, porque não seguimos o mainstream, a corrente principal.Mas será que todos temos que correr e andar nessa mainstream? Nessa corrente?Será que o facto de pararmos, pensarmos, analisarmos, percebermos se os nossos valores sstão alinhados com os valores dessa corrente principal?E se estão, alinhamos?Se não estão, mantemos-nos na nossa corrente?Será que essa crítica diz algo sobre nós?Ou também diz muita coisa sobre quem segue essa corrente principal?Eu acho que diz as duas coisas.Diz-nos a nossa independência, mas diz-nos também que muitas vezes o outro gostaria de fazer diferente, mas porque tem medo de ser criticado, tem medo de ser julgado, tem medo de errar, ele não faz diferente.Agora, quanto a mim, na minha humilde perspetiva, todos nós somos diferentes.Todos nós temos coisas únicas, então porquê é que todos nós nos comportamos como ovelhas?Porquê é que todos nós, ou a maioria de nós, não pára para pensar antes de agir?Eu durante muito tempo fiz isso. Não pensava, seguia.E cheguei à conclusão que eu seguia por causa do medo, da crítica e do julgamento, porque quando nós somos criticados e julgados, o que acontece é que acabamos por nos desvalorizar.Damos mais valor ao outro do que a nós próprios.E se nós tivermos razão?Confesso que fiz isso durante muito tempo, mas houve um momento em que eu parei.Parei e comecei a pensar se era realmente esse o caminho certo para mim e cheguei à conclusão que não.Porque na tentativa de seguir esse mainstream, essa corrente principal, eu perdi-me.Perdi os meus valores, perdi o saber quem eu realmente sou, perdi oportunidades de me expressar e de ser quem realmente sou, dar a minha opinião, perdi oportunidades de me rir, de brincar, de muita coisa.Então hoje eu vou para além desse medo.A partir do momento que eu decidi que sim, às vezes vou com esse mainstream, outras vezes não vou, a partir desse momento eu ganhei uma liberdade.A liberdade para ser quem sou. A liberdade de escolher amar-me e apoiar-me.A liberdade de ser feliz, de estar em paz comigo.Porque sempre que eu seguia esse mainstream e de alguma forma eu sabia dentro de mim que havia qualquer coisa que não ia muito bem aqui, sempre que eu fiz isso, dei-me mal. Ficava triste, eu ficava deprimida.Eu entrava depois numa conversa interna comigo, Ana Rita, porquê é que tu fizeste isto?Então, em nome de não ser julgada e criticada, caí na esparrela de eu ser a maior crítica e o maior julgamento de mim mesma.Porquê?Porque não estava a fazer aquilo de acordo com os meus valores.Por isso, para mim, hoje em dia, é importante falar disto.Porque todos nós temos valores intrínsecos para os quais parece que o nosso coração se abre.Quando os praticamos, há algo em nós que se expande.E sempre que saímos dele, há sempre tristeza, há sempre depressão, há sempre uma raiva interna contra nós mesmos.E neste ano, que eu acho que é um ano de nós treinarmos a soberania, de nós sermos quem realmente somos, acaba por ser importante analisarmos se os nossos valores estão ou não alinhados com o valor dessa corrente principal, desse mainstream.E se estiverem, tudo bem, até alinhamos em determinadas coisas, mas se não estiverem, termos a coragem de nos expressar a nossa soberania, de expressar que não, não está de acordo com os meus valores, eu não vou alinhar nisto e seguir em frente.Sim, vamos ser julgadas. Sim, podemos ser criticadas.Ai, mas a vida é tão boa, tão boa.E a vida vale a pena ser vivida, vale a pena seguir o nosso coração, vale a pena seguir os nossos valores.Nós não podemos ser outra coisa senão nós próprios.Errar faz parte da vida.O erro é, por outro lado, uma bênção.Uma bênção para nós fazermos diferentes, para nós experimentarmos diferentes, para treinarmos o nosso músculo emocional, o nosso músculo mental, o nosso músculo espiritual, estarmos alinhados com quem somos, estarmos felizes.Porque quando nós estamos felizes, nós estamos em paz.E se estamos em paz, estamos a contribuir para a paz no mundo.A física quântica conta-nos isso. Basta esta energia que cada um pode soltar e emanar de paz para se juntar a todas as outras pessoas ao nível da Terra que também buscam a paz e aos poucos pormos na balança a paz.Por isso, meus queridos, deixem-se ir com a vida.A vida implica, obrigatoriamente, erros.Erros são oportunidades de fazermos diferentes...
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