Ai Podes, Podes! É só querer!

Auteur(s): Ana Rita Bandeira de Melo
  • Résumé

  • Neste podcast pretendo inspirar-te a descobrires quem verdadeiramente és e ires além do que acreditaste ser possível para ti, além dos rótulos que te colocaram, além dos teus medos e receios e a descobrires todas as tuas capacidades e talentos.

    Sabes que: A ação é o antidoto da depressão, da tristeza, do vazio interior, da falta de autoestima?

    Agindo saímos de uma posição de vítima para iniciarmos a nossa jornada de superação.

    Agindo, transformamos a estagnação em motivação, motivados vamos ao encontro de soluções, conhecendo soluções partimos em direção ao nosso destino, encontrando o nosso destino, sentimo-nos preenchidos.

    A cada quarta-feira tens um novo episódio e mensalmente uma conversa com alguém que te pode inspirar.

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    Copyright Ana Rita Bandeira de Melo
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Épisodes
  • Amor pelo animal de estimação - EP#39T3
    Jan 29 2025
    Olá, olá!

    Como é que estão?

    Hoje venho falar-vos de amor incondicional.

    Um amor incondicional é algo que é muito difícil entre duas pessoas.

    Porque vêm críticas, vêm julgamentos e um amor incondicional implica a partilha de algo que fizemos menos bonito, ao mesmo tempo que implica a partilha daquilo que nós gostamos, termos o à vontade com o outro para partilhar, para dizer, para ser quem somos.

    Este amor incondicional muitas vezes temo-lo com os nossos animais de estimação.

    Os nossos animais de estimação gostam de nós. Gostam de nós, independentemente daquilo que possamos fazer, daquilo que possamos ter dito, do nosso estado de espírito.

    Chegamos a casa e eles encantam-se pela nossa chegada.

    Eles sabem perfeitamente porque sentem quando nós vamos sair e por alguma razão os vamos deixar sozinhos em casa. Eles sabem muito bem, e apesar disso, eles gostam de nós. Apesar disso, quando chegamos a casa, eles lá fazem, seja o abanar do rabo de um cão, o gato vem até nós e roça-se.

    Há qualquer coisa naquele animal, naquele bicho que nos vem dizer, eu amo-te. Obrigada por estares em casa.

    Isto cria um relacionamento que nós dificilmente temos com o outro ser humano.

    E é por isso que, se acontece qualquer coisa ao animal, a esse animal de estimação que nos ama incondicionalmente, nós ficamos de coração desfeito.

    E se ele morre, há um vazio que é criado que é tanto ou maior do que o vazio de alguém que nos é chegado que parte.

    O relacionamento que nós temos com esse animal é de tal maneira profundo que nós precisamos de fazer o luto como se de uma pessoa se tratasse. Porque, na realidade, com esse animal nós trocamos algo íntimo que é nosso que nós temos medo de falar, que nós temos medo de exprimir. Nós, com o animal, nós falamos. Com o animal, nós sabemos que não há crítica, não há julgamento e isso permite haver uma intimidade no relacionamento com o animal que só é possível no amor incondicional.

    Quando o nosso animal morre, sim, estamos desfeitos.

    Sim, temos que ter um tempo para nós. Temos que ter um tempo de desapego daquele ser.

    É muitas vezes necessário colocarmos uma imagem, uma fotografia do animal juntamente com a fotografia de pessoas que nos são chegadas e que partiram.

    Porquê?

    Porque ele está, emocionalmente, ao mesmo nível deles.

    E muitas vezes esse amor incondicional, esse relacionamento profundo que se criou com o animal, era até emocionalmente superior ao que foi criado com as outras pessoas.

    Por isso, se é o caso, não tenham vergonha. Façam o luto tal como fazem da pessoa que vos é mais chegada. Porque, em termos emocionais, ele está a esse nível. Não tenham vergonha de o fazer.

    Há que nos amarmos a nós próprios o suficiente para reconhecer a dor na perca desse animal, da necessidade de chorarmos, da necessidade de fazermos aquilo que normalmente chamamos de luto.

    Não é ridículo, não é de todo ridículo.

    É uma honra. Há que honrar essa amizade. Há que honrar esse amor. E o luto é honrar o outro, seja ele um animal ou não.

    Bom episódio!

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    6 min
  • Errar é parte da Vida - EP#38 T3
    Jan 22 2025
    Olá, olá!Como é que estão?Viver significa correr riscos.Não há como, não o fazer.É o risco de errarmos, mas a cada erro temos a bênção e o milagre de seguirmos em frente, de aprendermos.É o erro de cairmos e a cada vez que caímos, aprendemos algo novo.Não há forma do ser humano aprender que não seja cair, seja errar.Há também um outro risco.Um risco que às vezes nos deixa, às vezes, ainda mais em baixo do que a sensação de errar.é o risco de sermos criticados e de sermos julgados.E essa crítica e esse julgamento vem, na maioria das vezes, porque não seguimos o mainstream, a corrente principal.Mas será que todos temos que correr e andar nessa mainstream? Nessa corrente?Será que o facto de pararmos, pensarmos, analisarmos, percebermos se os nossos valores sstão alinhados com os valores dessa corrente principal?E se estão, alinhamos?Se não estão, mantemos-nos na nossa corrente?Será que essa crítica diz algo sobre nós?Ou também diz muita coisa sobre quem segue essa corrente principal?Eu acho que diz as duas coisas.Diz-nos a nossa independência, mas diz-nos também que muitas vezes o outro gostaria de fazer diferente, mas porque tem medo de ser criticado, tem medo de ser julgado, tem medo de errar, ele não faz diferente.Agora, quanto a mim, na minha humilde perspetiva, todos nós somos diferentes.Todos nós temos coisas únicas, então porquê é que todos nós nos comportamos como ovelhas?Porquê é que todos nós, ou a maioria de nós, não pára para pensar antes de agir?Eu durante muito tempo fiz isso. Não pensava, seguia.E cheguei à conclusão que eu seguia por causa do medo, da crítica e do julgamento, porque quando nós somos criticados e julgados, o que acontece é que acabamos por nos desvalorizar.Damos mais valor ao outro do que a nós próprios.E se nós tivermos razão?Confesso que fiz isso durante muito tempo, mas houve um momento em que eu parei.Parei e comecei a pensar se era realmente esse o caminho certo para mim e cheguei à conclusão que não.Porque na tentativa de seguir esse mainstream, essa corrente principal, eu perdi-me.Perdi os meus valores, perdi o saber quem eu realmente sou, perdi oportunidades de me expressar e de ser quem realmente sou, dar a minha opinião, perdi oportunidades de me rir, de brincar, de muita coisa.Então hoje eu vou para além desse medo.A partir do momento que eu decidi que sim, às vezes vou com esse mainstream, outras vezes não vou, a partir desse momento eu ganhei uma liberdade.A liberdade para ser quem sou. A liberdade de escolher amar-me e apoiar-me.A liberdade de ser feliz, de estar em paz comigo.Porque sempre que eu seguia esse mainstream e de alguma forma eu sabia dentro de mim que havia qualquer coisa que não ia muito bem aqui, sempre que eu fiz isso, dei-me mal. Ficava triste, eu ficava deprimida.Eu entrava depois numa conversa interna comigo, Ana Rita, porquê é que tu fizeste isto?Então, em nome de não ser julgada e criticada, caí na esparrela de eu ser a maior crítica e o maior julgamento de mim mesma.Porquê?Porque não estava a fazer aquilo de acordo com os meus valores.Por isso, para mim, hoje em dia, é importante falar disto.Porque todos nós temos valores intrínsecos para os quais parece que o nosso coração se abre.Quando os praticamos, há algo em nós que se expande.E sempre que saímos dele, há sempre tristeza, há sempre depressão, há sempre uma raiva interna contra nós mesmos.E neste ano, que eu acho que é um ano de nós treinarmos a soberania, de nós sermos quem realmente somos, acaba por ser importante analisarmos se os nossos valores estão ou não alinhados com o valor dessa corrente principal, desse mainstream.E se estiverem, tudo bem, até alinhamos em determinadas coisas, mas se não estiverem, termos a coragem de nos expressar a nossa soberania, de expressar que não, não está de acordo com os meus valores, eu não vou alinhar nisto e seguir em frente.Sim, vamos ser julgadas. Sim, podemos ser criticadas.Ai, mas a vida é tão boa, tão boa.E a vida vale a pena ser vivida, vale a pena seguir o nosso coração, vale a pena seguir os nossos valores.Nós não podemos ser outra coisa senão nós próprios.Errar faz parte da vida.O erro é, por outro lado, uma bênção.Uma bênção para nós fazermos diferentes, para nós experimentarmos diferentes, para treinarmos o nosso músculo emocional, o nosso músculo mental, o nosso músculo espiritual, estarmos alinhados com quem somos, estarmos felizes.Porque quando nós estamos felizes, nós estamos em paz.E se estamos em paz, estamos a contribuir para a paz no mundo.A física quântica conta-nos isso. Basta esta energia que cada um pode soltar e emanar de paz para se juntar a todas as outras pessoas ao nível da Terra que também buscam a paz e aos poucos pormos na balança a paz.Por isso, meus queridos, deixem-se ir com a vida.A vida implica, obrigatoriamente, erros.Erros são oportunidades de fazermos diferentes...
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    9 min
  • O outro lado da moeda - EP#37 T3
    Jan 15 2025
    Olá, olá!

    Como é que estão?

    Há vários anos que pessoas como o Krishnamurti ou outros grandes gurus indianos, pessoas ligadas à espiritualidade, nos vêm dizer que estamos a entrar numa época em que não há gurus, não há líderes.

    Nós somos o nosso próprio líder, o nosso próprio guru.

    E é por isso que eu considero que este ano de 2025 é um ano em que trabalhamos a nossa soberania.

    Porque se somos soberanos, nós temos que nos ouvir.

    E quando nós nos ouvimos, tornamo-nos o nosso verdadeiro guru, o nosso verdadeiro líder, porque vamos de acordo com o que o nosso coração nos diz, vamos de acordo com aquilo que sentimos ser a realidade para nós.

    E todos estes acontecimentos que têm ocorrido em que a natureza está em fúria, e eu estou a falar concretamente das inundações em Valência no ano passado e neste momento os fogos em Los Angeles, eles vêm nos dar essa oportunidade de nós nos reunirmos com quem verdadeiramente somos.

    Momentos em que os elementos da natureza entraram em fúria e causaram uma devastação é uma altura em que o ser humano acaba por dar as mãos, ir além das diferenças que há, sejam elas de ordem física, sejam elas de ordem social, de ordem política não interessa.

    O que é facto é que qualquer uma destas devastações abre espaço para o amor.

    E quando eu falo de amor, não estou a falar do amor romântico entre duas pessoas, estou a falar do amor num espaço e numa dimensão alargada, uma dimensão que nós muitas vezes não temos capacidade de entender.

    No entanto, quando estas devastações ocorrem, nós passamos por cima de tudo, damos as mãos.

    Qualquer uma destas duas situações mostrou que o ser humano, quando está livre dos conceitos e preconceitos em que vive, quando está livre no fundo da prisão, que é sua mente, porque muitas vezes nós estamos presos a que só com uma boa casa, só com um bom carro, só com isto, só com aquilo é que eu tenho valor.

    E, no entanto, isso é uma distorção enorme do que nós somos.

    Nós somos uma vibração única do Universo, somos um espírito único do Universo, e quando estamos livres dessa construção mental de que só valemos caso tenhamos coisas, quando estamos livres disso, mostramos o nosso melhor.

    Mostramos o guru que há em nós, mostramos, no fundo, o líder que há em nós.

    Em Valência nós vimos as pessoas unirem-se para limpar e mais do que as pessoas daquela região unirem-se, haviam pessoas de outras regiões de Espanha ajudar, tal era a devastação.

    Aqui estamos agora a ver uma outra devastação, agora causada pelo fogo e pelo ar, porque ventos são ar, o vento alimenta, no fundo, o fogo.

    E uma cidade onde é impossível falar de filmes sem falar de Los Angeles, é impossível falar de sonhos sem falar de Los Angeles.

    Com esta devastação, o sonho foi retirado, a ilusão foi retirada, onde é que as pessoas se unem?

    É dentro do que cada um pode ajudar, seja a recuperar uma casa, seja a ajudar um vizinho, seja nas zonas que já estão destruídas, a distribuir alimentos, a distribuir água.

    Convido-vos esta semana em que é que vocês podem contribuir para o bem-estar da comunidade onde vivem, da família.

    Ultrapassar diferenças, porque nós estamos a ver que, no fundo, nós vivemos para ter e para ter para mostrar e isso leva-nos ao vazio.

    E nós já sabemos que há o vazio, porque há tanta gente que tem milhões de dólares, milhões de euros e, no fundo, uns buscaram o suicídio e outros vivem no vazio, perdidos no meio de adições.

    Nós sabemos isto, então quando é que nós agimos?

    O que quer que seja que cada um sente ao nível do seu coração, vamos fazê-lo, vamos pô-lo na prática.

    Escusamos de esperar por um momento em que a natureza em fúria nos venha convidar a libertar daquilo que possuímos em nome de uma imagem para nos ligarmos à única coisa que é imperecível em nós, o nosso espírito.

    Bom episódio!

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    7 min

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