Épisodes

  • Amor pelo animal de estimação - EP#39T3
    Jan 29 2025
    Olá, olá!

    Como é que estão?

    Hoje venho falar-vos de amor incondicional.

    Um amor incondicional é algo que é muito difícil entre duas pessoas.

    Porque vêm críticas, vêm julgamentos e um amor incondicional implica a partilha de algo que fizemos menos bonito, ao mesmo tempo que implica a partilha daquilo que nós gostamos, termos o à vontade com o outro para partilhar, para dizer, para ser quem somos.

    Este amor incondicional muitas vezes temo-lo com os nossos animais de estimação.

    Os nossos animais de estimação gostam de nós. Gostam de nós, independentemente daquilo que possamos fazer, daquilo que possamos ter dito, do nosso estado de espírito.

    Chegamos a casa e eles encantam-se pela nossa chegada.

    Eles sabem perfeitamente porque sentem quando nós vamos sair e por alguma razão os vamos deixar sozinhos em casa. Eles sabem muito bem, e apesar disso, eles gostam de nós. Apesar disso, quando chegamos a casa, eles lá fazem, seja o abanar do rabo de um cão, o gato vem até nós e roça-se.

    Há qualquer coisa naquele animal, naquele bicho que nos vem dizer, eu amo-te. Obrigada por estares em casa.

    Isto cria um relacionamento que nós dificilmente temos com o outro ser humano.

    E é por isso que, se acontece qualquer coisa ao animal, a esse animal de estimação que nos ama incondicionalmente, nós ficamos de coração desfeito.

    E se ele morre, há um vazio que é criado que é tanto ou maior do que o vazio de alguém que nos é chegado que parte.

    O relacionamento que nós temos com esse animal é de tal maneira profundo que nós precisamos de fazer o luto como se de uma pessoa se tratasse. Porque, na realidade, com esse animal nós trocamos algo íntimo que é nosso que nós temos medo de falar, que nós temos medo de exprimir. Nós, com o animal, nós falamos. Com o animal, nós sabemos que não há crítica, não há julgamento e isso permite haver uma intimidade no relacionamento com o animal que só é possível no amor incondicional.

    Quando o nosso animal morre, sim, estamos desfeitos.

    Sim, temos que ter um tempo para nós. Temos que ter um tempo de desapego daquele ser.

    É muitas vezes necessário colocarmos uma imagem, uma fotografia do animal juntamente com a fotografia de pessoas que nos são chegadas e que partiram.

    Porquê?

    Porque ele está, emocionalmente, ao mesmo nível deles.

    E muitas vezes esse amor incondicional, esse relacionamento profundo que se criou com o animal, era até emocionalmente superior ao que foi criado com as outras pessoas.

    Por isso, se é o caso, não tenham vergonha. Façam o luto tal como fazem da pessoa que vos é mais chegada. Porque, em termos emocionais, ele está a esse nível. Não tenham vergonha de o fazer.

    Há que nos amarmos a nós próprios o suficiente para reconhecer a dor na perca desse animal, da necessidade de chorarmos, da necessidade de fazermos aquilo que normalmente chamamos de luto.

    Não é ridículo, não é de todo ridículo.

    É uma honra. Há que honrar essa amizade. Há que honrar esse amor. E o luto é honrar o outro, seja ele um animal ou não.

    Bom episódio!

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    6 min
  • Errar é parte da Vida - EP#38 T3
    Jan 22 2025
    Olá, olá!Como é que estão?Viver significa correr riscos.Não há como, não o fazer.É o risco de errarmos, mas a cada erro temos a bênção e o milagre de seguirmos em frente, de aprendermos.É o erro de cairmos e a cada vez que caímos, aprendemos algo novo.Não há forma do ser humano aprender que não seja cair, seja errar.Há também um outro risco.Um risco que às vezes nos deixa, às vezes, ainda mais em baixo do que a sensação de errar.é o risco de sermos criticados e de sermos julgados.E essa crítica e esse julgamento vem, na maioria das vezes, porque não seguimos o mainstream, a corrente principal.Mas será que todos temos que correr e andar nessa mainstream? Nessa corrente?Será que o facto de pararmos, pensarmos, analisarmos, percebermos se os nossos valores sstão alinhados com os valores dessa corrente principal?E se estão, alinhamos?Se não estão, mantemos-nos na nossa corrente?Será que essa crítica diz algo sobre nós?Ou também diz muita coisa sobre quem segue essa corrente principal?Eu acho que diz as duas coisas.Diz-nos a nossa independência, mas diz-nos também que muitas vezes o outro gostaria de fazer diferente, mas porque tem medo de ser criticado, tem medo de ser julgado, tem medo de errar, ele não faz diferente.Agora, quanto a mim, na minha humilde perspetiva, todos nós somos diferentes.Todos nós temos coisas únicas, então porquê é que todos nós nos comportamos como ovelhas?Porquê é que todos nós, ou a maioria de nós, não pára para pensar antes de agir?Eu durante muito tempo fiz isso. Não pensava, seguia.E cheguei à conclusão que eu seguia por causa do medo, da crítica e do julgamento, porque quando nós somos criticados e julgados, o que acontece é que acabamos por nos desvalorizar.Damos mais valor ao outro do que a nós próprios.E se nós tivermos razão?Confesso que fiz isso durante muito tempo, mas houve um momento em que eu parei.Parei e comecei a pensar se era realmente esse o caminho certo para mim e cheguei à conclusão que não.Porque na tentativa de seguir esse mainstream, essa corrente principal, eu perdi-me.Perdi os meus valores, perdi o saber quem eu realmente sou, perdi oportunidades de me expressar e de ser quem realmente sou, dar a minha opinião, perdi oportunidades de me rir, de brincar, de muita coisa.Então hoje eu vou para além desse medo.A partir do momento que eu decidi que sim, às vezes vou com esse mainstream, outras vezes não vou, a partir desse momento eu ganhei uma liberdade.A liberdade para ser quem sou. A liberdade de escolher amar-me e apoiar-me.A liberdade de ser feliz, de estar em paz comigo.Porque sempre que eu seguia esse mainstream e de alguma forma eu sabia dentro de mim que havia qualquer coisa que não ia muito bem aqui, sempre que eu fiz isso, dei-me mal. Ficava triste, eu ficava deprimida.Eu entrava depois numa conversa interna comigo, Ana Rita, porquê é que tu fizeste isto?Então, em nome de não ser julgada e criticada, caí na esparrela de eu ser a maior crítica e o maior julgamento de mim mesma.Porquê?Porque não estava a fazer aquilo de acordo com os meus valores.Por isso, para mim, hoje em dia, é importante falar disto.Porque todos nós temos valores intrínsecos para os quais parece que o nosso coração se abre.Quando os praticamos, há algo em nós que se expande.E sempre que saímos dele, há sempre tristeza, há sempre depressão, há sempre uma raiva interna contra nós mesmos.E neste ano, que eu acho que é um ano de nós treinarmos a soberania, de nós sermos quem realmente somos, acaba por ser importante analisarmos se os nossos valores estão ou não alinhados com o valor dessa corrente principal, desse mainstream.E se estiverem, tudo bem, até alinhamos em determinadas coisas, mas se não estiverem, termos a coragem de nos expressar a nossa soberania, de expressar que não, não está de acordo com os meus valores, eu não vou alinhar nisto e seguir em frente.Sim, vamos ser julgadas. Sim, podemos ser criticadas.Ai, mas a vida é tão boa, tão boa.E a vida vale a pena ser vivida, vale a pena seguir o nosso coração, vale a pena seguir os nossos valores.Nós não podemos ser outra coisa senão nós próprios.Errar faz parte da vida.O erro é, por outro lado, uma bênção.Uma bênção para nós fazermos diferentes, para nós experimentarmos diferentes, para treinarmos o nosso músculo emocional, o nosso músculo mental, o nosso músculo espiritual, estarmos alinhados com quem somos, estarmos felizes.Porque quando nós estamos felizes, nós estamos em paz.E se estamos em paz, estamos a contribuir para a paz no mundo.A física quântica conta-nos isso. Basta esta energia que cada um pode soltar e emanar de paz para se juntar a todas as outras pessoas ao nível da Terra que também buscam a paz e aos poucos pormos na balança a paz.Por isso, meus queridos, deixem-se ir com a vida.A vida implica, obrigatoriamente, erros.Erros são oportunidades de fazermos diferentes...
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  • O outro lado da moeda - EP#37 T3
    Jan 15 2025
    Olá, olá!

    Como é que estão?

    Há vários anos que pessoas como o Krishnamurti ou outros grandes gurus indianos, pessoas ligadas à espiritualidade, nos vêm dizer que estamos a entrar numa época em que não há gurus, não há líderes.

    Nós somos o nosso próprio líder, o nosso próprio guru.

    E é por isso que eu considero que este ano de 2025 é um ano em que trabalhamos a nossa soberania.

    Porque se somos soberanos, nós temos que nos ouvir.

    E quando nós nos ouvimos, tornamo-nos o nosso verdadeiro guru, o nosso verdadeiro líder, porque vamos de acordo com o que o nosso coração nos diz, vamos de acordo com aquilo que sentimos ser a realidade para nós.

    E todos estes acontecimentos que têm ocorrido em que a natureza está em fúria, e eu estou a falar concretamente das inundações em Valência no ano passado e neste momento os fogos em Los Angeles, eles vêm nos dar essa oportunidade de nós nos reunirmos com quem verdadeiramente somos.

    Momentos em que os elementos da natureza entraram em fúria e causaram uma devastação é uma altura em que o ser humano acaba por dar as mãos, ir além das diferenças que há, sejam elas de ordem física, sejam elas de ordem social, de ordem política não interessa.

    O que é facto é que qualquer uma destas devastações abre espaço para o amor.

    E quando eu falo de amor, não estou a falar do amor romântico entre duas pessoas, estou a falar do amor num espaço e numa dimensão alargada, uma dimensão que nós muitas vezes não temos capacidade de entender.

    No entanto, quando estas devastações ocorrem, nós passamos por cima de tudo, damos as mãos.

    Qualquer uma destas duas situações mostrou que o ser humano, quando está livre dos conceitos e preconceitos em que vive, quando está livre no fundo da prisão, que é sua mente, porque muitas vezes nós estamos presos a que só com uma boa casa, só com um bom carro, só com isto, só com aquilo é que eu tenho valor.

    E, no entanto, isso é uma distorção enorme do que nós somos.

    Nós somos uma vibração única do Universo, somos um espírito único do Universo, e quando estamos livres dessa construção mental de que só valemos caso tenhamos coisas, quando estamos livres disso, mostramos o nosso melhor.

    Mostramos o guru que há em nós, mostramos, no fundo, o líder que há em nós.

    Em Valência nós vimos as pessoas unirem-se para limpar e mais do que as pessoas daquela região unirem-se, haviam pessoas de outras regiões de Espanha ajudar, tal era a devastação.

    Aqui estamos agora a ver uma outra devastação, agora causada pelo fogo e pelo ar, porque ventos são ar, o vento alimenta, no fundo, o fogo.

    E uma cidade onde é impossível falar de filmes sem falar de Los Angeles, é impossível falar de sonhos sem falar de Los Angeles.

    Com esta devastação, o sonho foi retirado, a ilusão foi retirada, onde é que as pessoas se unem?

    É dentro do que cada um pode ajudar, seja a recuperar uma casa, seja a ajudar um vizinho, seja nas zonas que já estão destruídas, a distribuir alimentos, a distribuir água.

    Convido-vos esta semana em que é que vocês podem contribuir para o bem-estar da comunidade onde vivem, da família.

    Ultrapassar diferenças, porque nós estamos a ver que, no fundo, nós vivemos para ter e para ter para mostrar e isso leva-nos ao vazio.

    E nós já sabemos que há o vazio, porque há tanta gente que tem milhões de dólares, milhões de euros e, no fundo, uns buscaram o suicídio e outros vivem no vazio, perdidos no meio de adições.

    Nós sabemos isto, então quando é que nós agimos?

    O que quer que seja que cada um sente ao nível do seu coração, vamos fazê-lo, vamos pô-lo na prática.

    Escusamos de esperar por um momento em que a natureza em fúria nos venha convidar a libertar daquilo que possuímos em nome de uma imagem para nos ligarmos à única coisa que é imperecível em nós, o nosso espírito.

    Bom episódio!

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    7 min
  • Feliz Ano Novo - EP#36 T3
    Jan 1 2025
    Olá, olá! Cada ano tem uma energia muito própria. Este ano, 2025, que vai, no ano chinês, ser o ano da Serpente de Terra, é um ano que eu considero, nos vai propor descobrirmos a nossa soberania.Sim, nós estamos habituados a falar em soberania e a imaginarmos um país com uma monarquia, há um rei, uma rainha, há uma estrutura à volta da monarquia.Mas será que nós não somos monarcas do nosso ser? De quem realmente somos?Eu acho que sim!E quando somos monarcas temos o poder, temos o poder e a responsabilidade verso os nossos súbditos, ao nível pessoal, quando nós assumimos a nossa soberania e a soberania sobre a nossa vida, nós estamos, no fundo, a responsabilizar-nos pelas nossas ações, por aquilo que nós pensamos, pelas nossas emoções, pelos nossos bens materiais, pela forma como estamos na vida e interagimos na vida.Para mim, essa é a grande proposta de 2025. É nós realmente assumirmos, seja a forma como sentimos, as nossas emoções, sejam elas boas ou más, porque cada vez mais sai dessa classificação de boa ou má, porque não há boas nem más emoções, não há bons nem maus sentimentos.Há emoções, há sentimentos. Todas elas têm o seu papel na nossa vida e na nossa história.Então, eu sinto-me triste? Sim senhor, eu sinto-me triste. Qual é o problema?Eu sinto-me alegre? Ótimo, porque não?Sinto-me próspera? Sim! Vamos viver a prosperidade, vamos viver a amizade.Em cada momento, nós responsabilizarmos, quer pelo nosso corpo, pelas nossas emoções, pela forma como pensamos, pela nossa energia.E depois, claro que temos esta dimensão mais energética e uma dimensão mais física e no fundo também nos responsabilizarmos por tudo aquilo que são os bens materiais que estão à nossa disposição.Como é que nós nos responsabilizamos pelo nosso corpo físico? Praticando exercício, tendo atenção àquilo que ingerimos, seja comida, seja bebida.Como é que nós nos responsabilizamos pelas nossas emoções? É percebermos que as emoções são nossas, somos nós que produzimos, por alguma razão, aquelas emoções.Ninguém de fora tem o poder sobre nós.Num país, o país tem uma fronteira. O monarca, o rei ou a rainha desse país, sabe muito bem quais são as suas fronteiras, tem que ter cuidado com o que se passa na zona fronteiriça, o que é que entra, o que é que sai.No mundo individual é o mesmo, nós temos a nossa pessoa e temos o mundo exterior. O mundo exterior e os acontecimentos do mundo exterior só nos afeta se nós o permitirmos.No fundo, sermos soberanos é responsabilizar-nos pelas nossas emoções.Não são os outros que provocam as nossas emoções, nós é que permitimos que os outros nos destabilizem.Então, vamos cuidar das nossas emoções, cuidar da nossa forma de pensar, ter a coragem e a confiança e a segurança em nós próprios para nos afirmarmos novo mundo e isso é que é a soberania.Quando nós nos afirmamos no mundo com autenticidade, com a nossa criatividade, com a nossa forma de estar, o mundo reage a nós.O mundo reage, o mundo alegra-se.Neste movimento de sermos soberanos, uma das coisas que nós temos que fazer é ter confiança em nós e confiança na vida.A vida apoia todas as suas criações. Todas!Desde a flor silvestre mais simples à construção mais elaborada.Tudo é apoiado pelo Universo.O Universo dá-nos tudo aquilo que nós necessitamos, então vamos agradecer pelo que está à nossa disposição, honrar e partilhar.Sabendo que sim, eu recebo com gratidão o que quer que seja que o universo me está a dar. Mesmo os grandes desafios, porque por trás de um grande desafio está uma enormíssima oportunidade de nós crescermos, de nós nos conhecermos, não tanto como uma pessoa, não tanto como a nossa vibração física, mas ao nível da nossa essência.Quando o universo nos recusa alguma coisa, é porque tem algo melhor para nos oferecer, e por isso precisa dar um não claro: Isto não é para ti, já chega, vai à procura de coisas novas.Se não formos soberanos, nós não vamos à procura de coisas novas, ficamos a viver a vítima que há em nós.Este ano, 2025, é um ano para descobrir e viver a nossa soberania.Um 2025 maravilhoso para vocês todos e sejam reis, rainhas do vosso território. Bom episódio! Saibam mais de mim em: https://anaritabandeirademelo.pt/ Podem ver vídeos e fazer meditações no canal de YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCH8WMV9eIGni4ygfTs-xMgw
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    8 min
  • Um presente de Natal - EP#35 T3
    Dec 25 2024
    Olá, olá!

    Antes de mais, desejo a todos vós um Feliz Natal.

    Que todos possam viver esta quadra com Amor, Fraternidade e Amizade.

    Neste episódio não podia deixar de vos dar um momento de meditação, durante o qual possam experimentar um tempo de relaxamento e de Paz.

    Feliz Natal para todos vós!

    Bom episódio!

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    13 min
  • Solsticio de Inverno - EP#34 T3
    Dec 18 2024
    Esta semana acontece o solstício de inverno. Para mim é um dos melhores dias do ano, é sinal que, a partir de dia 21, os dias começam a crescer. Quando chegarmos ao final de janeiro já temos mais uma hora de sol, de vida a acontecer.Não é que a vida não aconteça com a noite, porque acontece, no entanto, acho que para nós portugueses o sol é algo que nos é integralmente necessário. Todos temos alguma dificuldade em viver vários dias de nevoeiro, vários dias de tempo encoberto.Quando vamos para países onde há menos sol, de alguma forma parece que há qualquer coisa que não nos deixa adaptar e tem a ver com esta falta de sol. Esta semana, temos o solstício de inverno, vamos entrar no inverno, e engraçado porque o inverno é, para a natureza, um dos momentos mais stressantes de todo o ano. Há dois momentos extremamente stressantes para a natureza: Um é o inverno, o outro é o verão. É a polaridade! O inverno que vem com frio, vem com neve, vem com gelo, e depois o verão, que vem com temperaturas extremas.Portanto, são as duas estações que levam a natureza ao seu extremo, aos momentos de maior intensidade, de maior carência. A natureza que começou a recolher-se em outubro com o outono, agora com o inverno ainda se contrai, ainda se retrai ainda mais.Quanto maior a retração, maior depois a explosão. E por isso quando já estamos no final do inverno, a aproximar-nos do início da primavera, nós já começamos a conseguir ver as novas folhas a tentarem sair das árvores.Começamos a ver já a vida a querer explodir. E esta contração, que é sempre necessária, tenho insistido imenso, que a vida, no fundo, se desenvolve sempre em movimentos de contração-expansão, contração-expansão.Portanto, esta contração e esta contração muito forçada e muito pressionada pelo inverno vai obrigar a uma explosão ainda muito mais rápida e muito mais energética. Nós, seres humanos, somos parte integrante da natureza. E como parte integrante da natureza, nós também passamos por este momento de grande contração, de grande movimento para o nosso interior. E então é um momento que no fundo para nós, seres humanos, é um momento de reflexão.E o que é que vamos refletir? O ser humano hoje em dia não gosta de refletir, gosta de ter a papinha toda feita.No entanto, as coisas não são assim e daqui para a frente eu tenho a suspeita de que vamos ser todos nós mais convidados a interagir e, no fundo, por um lado a meditar, para saber exatamente depois o que falar, como agir, como participar na vida. Neste movimento de querermos que tudo nos apareça feito, esquecemo-nos de nós, ignoramos a nossa dimensão energética.E nós somos, na realidade, essa dimensão energética. O corpo físico e a nossa vivência no mundo físico é perecível, tem um tempo determinado.São as nossas ações, sejam elas ações mentais, grandes escritores, não é? Temos, em todas as civilizações e em todos os países, já sempre grandes pensadores, grandes escritores, que deixam a sua marca e que ao fim de 500 anos, 600 anos, continuam ainda a ser estudados e a tentar-se descobrir qual é o sentido que eles criam.Há outras pessoas que é ao nível das artes, de artes plásticas, há outras que é ao nível da parte científica. E se repararmos bem, o cunho pessoal que nós damos e essas pessoas o que deixam é a sua marca, o seu coração, a coragem de expressarem aquilo que pensam, aquilo que sentem, aquilo que descobriram, a forma como agiram.São essas pessoas que deixam o seu cunho e que nos inspiram depois a irmos além daquilo que podemos achar que é possível para nós. Neste solstício de inverno, o meu desafio para todos é pararmos.Pararmos e escutarmos o nosso coração. O que é que eu posso trazer diferente? E o trazer diferente aqui pode ser qualquer coisa.Por vezes a escolha vem de sabermos o que não querermos, de conhecermos, em primeira mão, onde que não queremos estar, o que não queremos sentir.Sabemos aquilo que não queremos sentir, aonde é que está a origem. Então, é termos a coragem de afirmar aquilo que não queremos. Se não sabemos aquilo que queremos, vamos afirmar aquilo que não queremos.Não quero ser maltratada, desrespeitada, desvalorizada ou qualquer outra situação, e depois, agir no sentido de não entrarmos em circunstâncias que nos levem a chegar a esse fim.Portanto, entrar em situações de total respeito por nós próprias, por nós próprios, de total alinhamento com o nosso coração. O nosso coração diz-nos, o nosso coração expande ou contrai.Então, o que é que o faz expandir? O que ações podemos nós ter, que escolhas podemos nós fazer que não pressionem o nosso coração?E ter a coragem de tomar as medidas necessárias para, no equinócio, explodir a nossa luz, explodir as nossas particularidades, o nosso potencial interno. Esta semana, com o solstício de inverno, vamos entrar um pouco dentro de nós. Às vezes pode ser ...
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    9 min
  • Vamos descobrir o nosso potencial - EP#33 T3
    Dec 4 2024
    Acredito que quando nascemos trazemos todas as características que nos levam ao sucesso.

    No meio do percurso, por alguma razão, acreditámos em quem nos disse que não somos suficientes.
    Está na hora de olhar para dentro, desbravar o nosso interior na busca dos potenciais internos que temos mantido escondidos.

    Bom episódio!

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    10 min
  • A relação com nós mesmos - EP#32 T3
    Nov 27 2024
    Será que vocês também sentem a velocidade a que os acontecimentos ocorrem?

    Que mal saímos de uma situação, estamos a entrar noutra sem termos conseguido processar todas as emoções que estavam associadas.

    Neste contexto, o relacionamento com nós mesmos torna-se imperativo.

    Tiramos férias do trabalho, dos amigos, maridos, mulheres, filhos, no entanto a verdade é ao final do dia dormimos sempre connosco.

    Que podemos fazer para estarmos de bem com nós mesmos?

    Esse é o tema deste episódio.

    Bom episódio!

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    12 min